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Você sabe o que é um Terapeuta Ocupacional?

Postado em 12/06/2020 por BARBARA ANDRESSA RODRIGUES DOS SANTOS

O terapeuta ocupacional é o profissional que busca ajudar o paciente a realizar atividades cotidianas (ocupações) quando existem tais problemas. Essas atividades incluem tarefas de autocuidado (higiene, alimentação e vestuário); produtividade (trabalhar ou estudar); momentos de lazer (esportes, dança e pintura, por exemplo) e atividades sociais em geral. O Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) define a terapia ocupacional como uma profissão de nível superior voltada ao estudo, à prevenção e ao tratamento de indivíduos com alterações cognitivas, afetivas, perceptivas e psico-motoras, decorrentes ou não de distúrbios genéticos, traumáticos e/ou de doenças adquiridas. O trabalho de um terapeuta ocupacional é a partir das habilidades e limitações de cada pessoa, criando junto do paciente, novas formas de fazer o que ele quer e precisa, com o maior autonomia e independência possíveis. “A terapia pra o paciente tem que ser um prazer, pois se não for, não será terapêutico. Tem que fazer sentido pra a pessoa o desenvolvimento da terapia”, afirma terapeuta ocupacional Bruna Camponogara. O nível de autonomia é diferente dentro da realidade de cada paciente, ou pessoa. Por isso que o profissional precisa ter um olhar individualizado e fazer uma avaliação em conta contexto de vida, idade, histórico ocupacional, desenvolvimento e objetivo do paciente. Veja abaixo exemplos de pacientes que geralmente se beneficiam com a assistência de um terapeuta ocupacional realizada no Centro Especializado em Reabilitação: • Criança com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor. O terapeuta ocupacional estuda o desenvolvimento infantil e os marcos do desenvolvimento. Com o brincar, ele pode estimular as partes motora, sensorial e neurológica da criança. Mas não somente um brincar aleatório. Ele direciona brinquedos e atividades conforme a idade e a necessidade de cada paciente. Em um bebê de poucos meses com atraso no desenvolvimento, por exemplo, é preciso estimular sentidos como a visão e a audição, além do controle do pescoço e o movimento de se virar; • Adulto que sofreu um acidente e teve a sua mão amputada. O terapeuta ocupacional cria soluções para que esse paciente possa realizar tarefas simples do seu cotidiano com apenas uma mão: comer, beber, se vestir, escovar os dentes, pentear o cabelo, tomar banho, ir ao banco, mexer no computador ou qualquer outra atividade ou trabalho que ele necessite ou queira fazer. O objetivo é que o paciente possa executar suas atividades independentemente de sua condição física. • Pessoa que sofre de algum transtorno mental, Nesse caso, o terapeuta ocupacional trabalha no desenvolvimento de uma rotina de atividades diárias que seja satisfatória e crie um senso de propósito para o paciente, aumentando sua autoconfiança, autoestima e independência. O profissional pode ajudá-lo em tarefas simples de autocuidado, identificar e aprimorar habilidades que aumentem suas chances de conseguir um emprego e propor novas maneiras para que ele ocupe seu tempo de forma prazerosa.