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Paciente recebe bancada adaptada, feita por Terapeuta Ocupacional.

Postado em 11/01/2021 por BARBARA ANDRESSA RODRIGUES DOS SANTOS

 Na última quinta-feira, 7 de janeiro, a paciente do CER IV, Débora Storck, recebeu  uma bancada de apoio para cadeira de rodas.

A paciente Débora sofreu um AVC isquêmico há 10 anos, ficando com muitas sequelas, procurou tratamento no Centro Especializado em Reabilitação, que teve início no mês de novembro de 2020.  Pensando em suas necessidades, a Terapeuta Ocupacional Paula Lunardi construiu uma bancada  adaptada para encaixar na cadeira de rodas, usando como modelo um protótipo feito pela Terapeuta Ocupacional Luana Ramos.

Para produzir a bancada foi preciso retirar as medidas da paciente e da cadeira de rodas e foram utilizados os seguintes materiais: Papelão, durex e papel contact. Segundo a Terapeuta Paula, esta técnica assistiva vai servir para a paciente trabalhar e fazer suas refeições de forma mais independente, podendo ser limpa com água e detergente sem estragar, sendo um material leve e de fácil instalação - podendo ser colocada e retirada de forma rápida e simples. Esta bancada auxilia também para que a paciente mantenha um posicionamento adequado na cadeira de rodas, evitando a má postura e adquirir novos problemas na sua saúde.

“Procurei avaliar a potencialidade e as capacidades residuais que possui, e analisei as atividade que ela já realiza e outras que seria capaz de fazer, para então criar tecnologias assistivas que a ajudasse nestas atividades da vida diária, dentro do seu ambiente domiciliar ou fora dele, a ter maior independência e autonomia no seu dia a dia”, acrescenta Paula.

A Teraperapia Ocupacional pode ser usada em uma variedade de técnicas adaptadas para as diferentes incapacidades e situações, começando por atividades simples e depois passando para as mais complexas, na medida em que o paciente vai progredindo é exercitado seu corpo e mente para melhorar sua vida, inclusive os pacientes que sofreram AVC.

Conforme a T.O Paula Lunardi o tratamento programado para a Débora, foi levado em conta os desejos e necessidades da paciente, que desta forma, é possível retornar a rotina normal que ela tinha antes do AVC isquêmico. “Para que a paciente aumente sua autoestima, retorne e mantenha seus hábitos e sua rotina dentro das suas novas possibilidades, participe de uma atividade reprodutiva e rentável, se envolva em um trabalho para sentir útil na comunidade em que vive, ter um motivo para levantar-se toda manhã e ter um desafio todos os dias para ampliar os seus horizontes”, comenta a T.O.