Blog do Grupo SEG
Fisioterapia associada á musica vira tratamento de crianças com Síndrome de Down.
Postado em 22/12/2021 por BARBARA ANDRESSA RODRIGUES DOS SANTOSCrianças portadoras da Síndrome de Down apresentam um desenvolvimento motor e cognitivo tardio. O uso da música nas sessões de fisioterapia melhora as dificuldades do paciente, principalmente nos âmbitos de coordenação motora grossa, interação social e memorização de palavras.
A terapia com música é um tipo de tratamento com resultados confirmados. Alguns estudos comprovam que sua grande influência em recém-nascidos, como oxigenação do sangue, frequências respiratória e cardíaca e outros estudos demonstram ainda o aumento do índice de aleitamento materno e afins.
A fisioterapeuta Isabel dos Santos fala que a música é um estimulo para o cérebro. “Associar a música à Fisioterapia em crianças com atraso no desenvolvimento neuropscicomotor, auxilia na aquisição de habilidades motoras.” explica a fisioterapeuta.
Laura Rodrigues, 10 meses, tem Síndrome de Down e foi graças à música que começou a ter mais estabilidade em seu corpo. A mãe, Gabriela dos Santos Rodrigues, 22 anos, conta que o Down foi descoberto após o nascimento da Laura, durante sua gravidez estava tudo certo. E que depois das sessões de tratamentos de fisioterapia com música ela teve uma melhora incrível.
“A Isa é um ser muito importante pra gente, ela tem um amor tão grande pela Laurinha que não tem como explicar, o carinho que ela tem e a evolução da Laura é visível. Ela não sentava e agora toca até piano com a fisio. Toda semana é uma evolução, é uma nova conquista.”, ressalta Gabriela.
Ao agregar a música com a fisioterapia, pode haver melhorias nos aspectos funcionais, estimulando a criatividade e permitindo que, ao escutar a uma melodia, idealize o movimento, melhorando a atenção e o desenvolvimento motor, assim favorecendo a expressão corporal.
“O CER IV começou a explorar essa nova técnica há alguns meses e espera ter muito mais resultados, além da Laura, que é um exemplo de força e garra!” frisa fisioterapeuta.